São Paulo, quarta-feira, 02 de maio de 2007

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Dirigente da BP sai após notícias sobre sua vida pessoal

DA REUTERS, EM LONDRES

A gigante do petróleo BP (British Petroleum) informou ontem que seu presidente, John Browne, pediu demissão com efeito imediato após tribunais britânicos terem removido uma proibição a um grupo de mídia de publicar detalhes sobre sua vida privada. Sua saída se deu após a divulgação de que ele teria mentido em tribunal para evitar que histórias pessoais viessem à tona.
Browne será substituído por seu sucessor designado, Tony Hayward, disse a empresa britânica em um comunicado tornado público ontem.
"Nos meus 41 anos na BP, mantive minha vida privada separada da minha vida empresarial", disse Browne na nota. "Sempre considerei minha sexualidade como uma questão pessoal, a ser mantida como algo privado. É profundamente frustrante que um grupo de jornais tenha decidido agora que alegações sobre minha vida pessoal devessem se tornar públicas", acrescentou.
Browne disse ter mantido um relacionamento, de 2002 a 2006, com um canadense chamado Jeff Chevalier, que contou sua história à Associated Newspapers, editora dos tablóides "Daily Mail", "Mail on Sunday" e "Evening Standard".
Chevalier fez acusações contra Browne, entre as quais, mau-uso de recursos da BP e divulgação de informações internas da companhia. Browne argumentou que as acusações presentes nos documentos revelados eram "cheias de idéias erradas e alegações errôneas".
"Principalmente, nego categoricamente quaisquer alegações de conduta imprópria em relação à BP", acrescentou o executivo no comunicado.


Com o "Financial Times"


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