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Solução é reduzir a demanda
de Buenos Aires
Reduzir a entrada precoce no
mercado de trabalho é a proposta
para o combate ao desemprego de
Claudio Lozano, economista e diretor da CTA.
Na opinião do economista, o volume de pessoas que entram a cada
ano no mercado de trabalho, 300
mil segundo ele, faz com que a economia não consiga gerar empregos suficientes para todos.
Luis Secco, do Instituto Broda,
afirma que "a demanda por emprego cresceu mais que a oferta
nos períodos de crescimento econômico da Argentina".
Secco aponta que uma das causas
da pressão no mercado de trabalho
é o aumento do desemprego entre
os chefes de família.
O fenômeno obriga outros membros da família a procurar emprego para sustentar a casa. A entrada
da mulher no mercado de trabalho
é outra razão, segundo Secco.
Para reverter esse quadro, o economista da CTA propõe que seja
criado um seguro desemprego para os chefes de família.
Garantir uma renda decente ao
principal provedor da família fará
com que os outros membros possam continuar sem procurar emprego, diz Lozano.
Lozano também defende o aumento das aposentadorias, para
que os aposentados não precisem
ir ao mercado de trabalho completar sua renda.
Para Ernesto Kritz, da SEL, uma
medida importante para combater
o desemprego é a requalificação da
mão-de-obra, necessária para um
processo de modernização.
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