São Paulo, domingo, 2 de maio de 1999

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Solução é reduzir a demanda

de Buenos Aires

Reduzir a entrada precoce no mercado de trabalho é a proposta para o combate ao desemprego de Claudio Lozano, economista e diretor da CTA.
Na opinião do economista, o volume de pessoas que entram a cada ano no mercado de trabalho, 300 mil segundo ele, faz com que a economia não consiga gerar empregos suficientes para todos.
Luis Secco, do Instituto Broda, afirma que "a demanda por emprego cresceu mais que a oferta nos períodos de crescimento econômico da Argentina".
Secco aponta que uma das causas da pressão no mercado de trabalho é o aumento do desemprego entre os chefes de família.
O fenômeno obriga outros membros da família a procurar emprego para sustentar a casa. A entrada da mulher no mercado de trabalho é outra razão, segundo Secco.
Para reverter esse quadro, o economista da CTA propõe que seja criado um seguro desemprego para os chefes de família.
Garantir uma renda decente ao principal provedor da família fará com que os outros membros possam continuar sem procurar emprego, diz Lozano.
Lozano também defende o aumento das aposentadorias, para que os aposentados não precisem ir ao mercado de trabalho completar sua renda.
Para Ernesto Kritz, da SEL, uma medida importante para combater o desemprego é a requalificação da mão-de-obra, necessária para um processo de modernização.



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