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Corte no Orçamento é menor
de Buenos Aires
A Argentina anunciou um corte
de US$ 705,2 milhões no orçamento deste ano. A redução de gastos
ficou US$ 294,8 milhões abaixo do
prometido pelo Ministério da Economia: US$ 1 bilhão. O governo,
porém, garantiu que o efeito será
equivalente a US$ 1 bilhão.
O ajuste faz parte do acordo com
o FMI, que estabeleceu uma redução entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão nos gastos deste ano, para
compensar uma queda de arrecadação provocada pela recessão.
Foi beneficiado pelo programa o
Ministério do Trabalho, que teve
uma verba extra de US$ 243,5 milhões. O objetivo é tentar diminuir
o desemprego, que pode bater 15%
em 99. Os pagamentos do serviço
de dívida pública também aumentaram em US$ 535 milhões.
A Presidência e os ministérios da
Economia e da Educação foram os
que sofreram os maiores cortes. A
redução do Orçamento para Educação, de US$ 280 milhões, foi considerada a mais polêmica. O Ministério da Economia sofreu o
maior corte: US$ 399,5 milhões.
O Ministério do Interior foi um
dos que tiveram a menor redução,
de US$ 32,9 milhões. Originalmente era previsto um corte maior,
mas protestos do ministro Carlos
Corach, baseados no aumento da
criminalidade na Argentina, fez
com que o governo voltasse atrás.
A decisão de preservar os ministérios do Trabalho e do Interior faz
parte da estratégia exigida por Menem aos seus colaboradores: preservar as áreas mais sensíveis do
governo em ano de eleições.
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