São Paulo, domingo, 2 de maio de 1999

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Acordo tenta evitar cortes

de Paris

A SNCF (Société National des Chemins de Fer, empresa de transporte ferroviário) tem cerca de 173 mil funcionários. Tinha planos de reduzi-los em 4.500, sem demitir ninguém -apenas fechando vagas de aposentados.
Nas negociações sobre as 35 horas, decidiu mudar a política: propôs aos trabalhadores da companhia ampliar o quadro em 4.000 a 5.500 funcionários.
Em contrapartida, os trabalhadores aceitariam uma flexibilização da jornada de trabalho, com um banco de horas anual.
Cada empregado poderia ter seu tempo de serviço diário ampliado em 16 minutos, em períodos do ano de maior intensidade de trabalho. Seriam ampliadas também as jornadas de fim-de-semana e noturna.
"É uma ruptura em relação ao passado, porque a SNCF já reduziu em muito seu pessoal", afirmou à Folha Eric Thouzeau, membro da direção CFDT ferroviária. "Mas os condutores consideram que ela é insuficiente", explicou ele.
A proposta provocou uma reação dos maquinistas, que iniciaram uma greve na terça-feira passada, mas com encerramento previsto para amanhã.
Para os funcionários, a empresa está promovendo uma deterioração das condições de trabalho. (HCS)



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