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YSL adota 34 horas por semana
de Paris
Para os consumidores, Yves
Saint Laurent é sinônimo de alta
costura e perfume. Mas, para os
trabalhadores de uma de suas unidades, daqui a um mês, o nome
significará 34 horas e 12 minutos
de trabalho por semana, um período ainda menor que o previsto pela Lei Aubry.
A empresa fechou, em abril, um
acordo, baseado na lei das 35 horas, com 675 trabalhadores da fábrica de Lassigny.
Além da redução da jornada, a
empresa se comprometeu a criar
75 novos postos de trabalho.
No entanto, o termo firmado entre a YSL e seus funcionários permitirá à empresa a adoção de um
ritmo de produção mais flexível na
filial, que tem uma atividade marcada pela sazonalidade, segundo
seu diretor, Dominique Vautier.
Também vai permitir à empresa
utilizar mão-de-obra feminina
(72% do quadro) no período noturno, o que ainda é restringido
pela lei francesa -e criticado por
parceiros da União Européia.
Para a direção da empresa, o resultado do acordo é bom para os
dois lados. Permite à YSL organizar a produção e amplia o tempo
de lazer de seus funcionários.
Além disso, o acordo, que não reduziu os salários, congela os ganhos dos trabalhadores por um
ano. Como também está criando
empregos, a YSL passa a preencher
as condições para contar com
apoio financeiro do Estado.
Esse modelo, que prevê redução
de jornada sem diminuir salário,
com a contrapartida da redução
nos aumentos salariais futuros,
tem sido adotado na maioria dos
acordos até aqui assinados, segundo a CFDT.
(HCS)
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