São Paulo, segunda-feira, 02 de julho de 2007

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Empresas investem mais na venda virtual

DA REDAÇÃO

A fusão das empresas Americanas.com e Submarino, anunciada em novembro, resultou na criação da B2W Companhia Global de Varejo, que detém mais de 50% do mercado virtual e dá sinais de que será um concorrente de peso para o varejo tradicional no Brasil.
O Grupo Pão de Açúcar, que perdeu a liderança do setor supermercadista para o Carrefour neste ano, já vende produtos pela internet desde 1995. As operações virtuais respondem por menos de 1% das vendas totais (R$ 16,5 bilhões em 2006), mas a meta é alcançar R$ 1 bilhão em 2010. Para concretizar o plano de fazer do site um grande canal de vendas, o grupo prevê investimentos de R$ 40 milhões nesse período.
Segundo Oderi Gerin Leite, diretor de comércio eletrônico do Extra, uma das bandeiras do grupo, a entrada das redes Wal-Mart e Carrefour é vista "de forma natural". "A competição aumenta, mas o mercado tem tendência de crescimento. O bolo cresce," disse. Em 2006, as vendas pelo Extra.com.br tiveram alta de 150% com relação a 2005. E, mesmo com essa base, a projeção é de aumento de 100% neste ano.
O Carrefour, embora só comece as vendas virtuais em 2008, chega neste ano à internet comercializando pacotes turísticos. Segundo o diretor de serviços, Alexandre Ribeiro, até novembro a empresa entra na web, ampliando as vendas que já acontecem em 21 unidades do Carrefour no Estado de São Paulo, em parceria com a CVC.
O Magazine Luiza, concorrente direto das Casas Bahia, já colhe os frutos desse mercado. As vendas pelo site, nas lojas virtuais (onde não há produtos em exposição) e pelo telefone respondem por 12% do total.
De acordo com o gerente de e-commerce da empresa, Francisco Donato, o objetivo é fechar 2007 com 100% de crescimento sobre 2006. "Ainda existe um mundo de internautas que não comprou on-line, o que nos traz enorme potencial."
Para ele, um dos diferenciais é o conteúdo sobre produtos que estão sob a guarda da personagem "Tia Luiza", que esclarece as dúvidas dos clientes. "Na linha de TVs, por exemplo, ela explica a diferença entre as tecnologias plasma e LCD, visando facilitar a escolha." (TR)


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