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Escolha da casa envolve visão de longo prazo e negociação no financiamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Investimento mais importante da vida de várias pessoas,
comprar um imóvel envolve visão de longo prazo sobre potencial de valorização e capacidade
de negociação, seja de preço,
seja de financiamento. Isso
porque a soma imobilizada (daí
a palavra imóvel) será altíssima, o que faz com que décimos
de juros façam diferença.
Por exemplo, para levantar
R$ 300 mil com juro de 14% ao
ano em 20 anos, pagam-se
prestações mensais de R$
3.513. Já com taxa "civilizada"
de 6% -que o país pode ter no
futuro- as parcelas seriam de
R$ 2.107. O SFH empresta com
taxa de até 12% ao ano (veja
quadro nesta página).
No caso dos juros, há sempre
a possibilidade de trocar de financiamento. Embora incomum, é perfeitamente possível
emprestar R$ 100 mil em um
banco com juro de 8% e pagar o
débito em outro que cobre 10%.
E isso deve ficar mais fácil
quando sair a portabilidade
-sistema que facilita a mudança de dívida entre bancos.
Quanto maior a demanda no
futuro, mais o bem custará. Ou
por ter vista para o mar ou por
estar em região que não tem como se expandir, como a ilha de
Manhattan, em Nova York.
Os imóveis mais valorizados
serão aqueles que ficarão disputados no futuro, como onde
o metrô passará. "A armadilha
é pensar que o preço vai subir
só nas zonas nobres. A tendência maior de valorização são
bairros que custam menos hoje
e estão recebendo os novos empreendimentos, como Saúde e
Mooca, em SP. São eles que recebem infra-estrutura, shoppings e serviços. Para saber é só
seguir a Comgás", disse Luiz
Paulo Pompeia, da Embraesp.
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