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outro lado
Custo para usuário reflete investimento, e mais pedágio é "desejável", afirma secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário dos Transportes, Mauro Arce, disse que o
modelo de concessão de rodovias em São Paulo é adequado e
que não considera o número de
pedágios a serem construídos
nos próximos meses exagerado. "É desejável que haja o
maior número possível de pedágio. Isso cria uma distribuição melhor da tarifa para todos
os usuários", afirmou.
Para ele, o aumento no preço
das tarifas, em relação ao que é
cobrado atualmente, reflete os
grandes investimentos que serão feitos ao longo dos próximos 30 anos em todos os trechos. Segundo ele, os cinco grupos que assumiram os lotes no
leilão de quarta terão de investir R$ 8 bilhões em reformas,
manutenção, construção de
trechos, duplicações e implantação de serviços que não existem hoje em alguns trechos, como os das rodovias Marechal
Rondon e Raposo Tavares.
Exceção à Ayrton Senna/
Carvalho Pinto, as rodovias tinham tarifas defasadas em relação às demais concessões
operadas neste momento em
São Paulo. Ele disse que o resultado do leilão foi positivo dados
os deságios sobre o preço-teto
definido em leilão e sobre a tarifa média das concessões em
São Paulo. Considerados os
preços praticados hoje nos corredores, não há redução, mas
expressivo aumento -novamente exceção feita à Ayrton
Senna/Carvalho Pinto.
Arce disse à reportagem da
Folha que o número de pedágios cria uma justiça na distribuição das tarifas. "Por exemplo, se você sai de Jaguariúna e
vai para Campinas, você paga
pedágio. Mas, se for para Mogi-Guaçu, um trecho maior de estrada, não pagará. O ideal seria
a criação de um pedágio em cada saída, mas, como isso não é
possível, o aumento do número
de pedágio é a melhor alternativa", afirmou.
Uma parte dos investimentos de R$ 8 bilhões será feita
nas estradas vicinais, que na 2ª
Etapa do Programa de Concessões de Rodovias foi incorporada nos lotes.
(AB)
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