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SAIBA MAIS
Piora econômica e crise regional afetam risco-país
DA REDAÇÃO
Os analistas de bancos que
nesta semana recomendaram a seus clientes que invistam menos no mercado financeiro do Brasil estão
atrasados. A mais recente
tendência de alta forte da
desconfiança dos investidores em relação ao país começou por volta de 15 de abril.
Uma medida corrente dessa desconfiança é o índice de
risco-país do Brasil, elaborado pelo banco JP Morgan.
Mede o quanto o Brasil tem
de pagar a mais de juros que
os EUA por ser um país onde
é mais arriscado investir.
O risco-Brasil deu saltos
nos dias de confusão política
na Venezuela, o que afetou o
preço do petróleo, e quando
caiu o ministro da Economia
da Argentina, país que "contamina" o Brasil por ser um
destino importante das exportações brasileiras.
O risco subiu ainda com o
anúncio do magro superávit
das contas públicas (indicador de capacidade de pagar
dívidas), da freada no corte
de juros e do relatório pessimista do BC sobre a inflação.
A possibilidade de mudança de política econômica
com a vitória da oposição,
por ora indicada pelas pesquisas, também contribuiu
para a subida do risco. Mas
foi uma variada conjunção
de fatores que levou o país a
sofrer de mais desconfiança
dos mercados.
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