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Petroleiros
brasileiros
apóiam medida
IVONE PORTES
KAREN CAMACHO
DA FOLHA ONLINE
O coordenador da FUP
(Federação Única dos Petroleiros), Hélio Seidel, apoiou
o decreto do presidente boliviano, Evo Morales, de nacionalizar os negócios de petróleo e gás natural.
"É legitimo, é uma posição
sábia. Nós também lutamos
pela manutenção e proteção
das nossas reservas", disse.
Para Seidel, a decisão boliviana não é danosa para a
Petrobras, que, segundo o
sindicalista, reduziu investimentos naquele país desde
que surgiram discussões sobre a nacionalização.
O que preocupa Seidel é o
abastecimento e o preço do
gás no Brasil, já que praticamente metade do produto
consumido no país vem da
Bolívia. "Não há um fornecedor que possa substituir a
Bolívia de imediato. A incógnita é como ficará a situação
se não houver um acordo."
O Sindicato dos Petroleiros do Estado de São Paulo
também se mostrou favorável à posição de Morales. "A
posição dos trabalhadores é
de apoio integral à decisão
do presidente boliviano",
disse o diretor do sindicato,
Antonio Carlos Spis.
"Se o Brasil pode ter controle sobre o seu petróleo,
por que a Bolívia não?", justificou Spis.
A CUT (Central Única dos
Trabalhadores) não quis se
posicionar até o momento e
disse que espera obter mais
informações sobre o decreto
do presidente boliviano Evo
Morales.
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