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Ministério avalia que Brasil precisa ampliar seu quadro
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REDAÇÃO
Embora o Brasil tenha aberto
novos postos de representação
no exterior e ampliado o número de diplomatas nos últimos
anos, a avaliação do Ministério
das Relações Exteriores é que o
país ainda precisa fazer um aumento "expressivo e contínuo"
no seu quadro de funcionários.
"Eram cerca de mil diplomatas em 2005. Neste ano [2009],
seremos 1.400. O acréscimo foi
mais que oportuno: foi necessário. Na realidade, foi pouco",
afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim,
em discurso no Dia do Diplomata no ano passado.
Ele fez a comparação com os
Estados Unidos. Disse que o governo Obama também elevou
em 40% o quadro de diplomatas, mas, no caso deles, eles passam de 10 mil para 14 mil.
Foi a pedido do próprio Amorim que o departamento de
promoção comercial e investimento do MRE fez um estudo
para identificar onde poderiam
ser criados novos setores. A lista fechada tem 50 cidades.
O número desses setores de
promoção comercial já cresceu
desde o ano passado, afirma
Norton Rapesta, diretor do departamento. Eram 65 em 2009
e, hoje, são 84 em 71 países. Por
questões orçamentárias, não
há prazo para que os 50 novos
setores sejam implementados.
Segundo Rapesta, países que
já têm núcleos comerciais, como Alemanha e Canadá, devem
ser reforçados. E países que representam novos mercados devem ser melhor explorados.
Segundo a Folha apurou, a
expectativa é ampliar "em breve" o número de diplomatas na
China. A embaixada no país
tem 13 diplomatas. Os chineses
têm pouco mais de 20 aqui e
devem expandir o quadro.
"Acredito que no futuro bem
próximo vamos reforçar a
equipe econômica, nos consulados e na embaixada", disse
Pan Mingtao, representante da
Embaixada da China.
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