São Paulo, segunda-feira, 03 de maio de 2010

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Ministério avalia que Brasil precisa ampliar seu quadro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REDAÇÃO

Embora o Brasil tenha aberto novos postos de representação no exterior e ampliado o número de diplomatas nos últimos anos, a avaliação do Ministério das Relações Exteriores é que o país ainda precisa fazer um aumento "expressivo e contínuo" no seu quadro de funcionários.
"Eram cerca de mil diplomatas em 2005. Neste ano [2009], seremos 1.400. O acréscimo foi mais que oportuno: foi necessário. Na realidade, foi pouco", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em discurso no Dia do Diplomata no ano passado.
Ele fez a comparação com os Estados Unidos. Disse que o governo Obama também elevou em 40% o quadro de diplomatas, mas, no caso deles, eles passam de 10 mil para 14 mil.
Foi a pedido do próprio Amorim que o departamento de promoção comercial e investimento do MRE fez um estudo para identificar onde poderiam ser criados novos setores. A lista fechada tem 50 cidades.
O número desses setores de promoção comercial já cresceu desde o ano passado, afirma Norton Rapesta, diretor do departamento. Eram 65 em 2009 e, hoje, são 84 em 71 países. Por questões orçamentárias, não há prazo para que os 50 novos setores sejam implementados.
Segundo Rapesta, países que já têm núcleos comerciais, como Alemanha e Canadá, devem ser reforçados. E países que representam novos mercados devem ser melhor explorados.
Segundo a Folha apurou, a expectativa é ampliar "em breve" o número de diplomatas na China. A embaixada no país tem 13 diplomatas. Os chineses têm pouco mais de 20 aqui e devem expandir o quadro.
"Acredito que no futuro bem próximo vamos reforçar a equipe econômica, nos consulados e na embaixada", disse Pan Mingtao, representante da Embaixada da China.


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