São Paulo, segunda-feira, 03 de maio de 2010

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Setor de serviços será o carro-chefe desse mercado

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora a comercialização de artigos de marca seja o carro-chefe do mercado de luxo, é a oferta de serviços sofisticados que deverá puxar o faturamento do setor nos próximos anos.
Atualmente, estima-se que hospedagens de alto padrão, restaurantes cinco estrelas, centros de relaxamento, saúde e beleza e academias respondam por 22% do faturamento desse tipo de negócio no país.
Pelos cálculos da consultoria MCF, os serviços de alto padrão deverão participar com mais da metade das receitas do setor em cinco anos.
"Empresas dos mais variados ramos investem em treinamento de funcionários e se preocupam mais com um atendimento de qualidade", diz Carlos Ferreirinha, da MCF. "Isso vai de supermercados a companhias aéreas, passando por hotéis e restaurantes."
Segundo ele, o Brasil avança rápido nessa direção. Há uma década, quando o país iniciou a abertura aos importados, os investidores acreditavam que o país iria demorar a criar mercado para esse tipo de consumo.
O Shopping Cidade Jardim, na zona oeste de São Paulo, acaba de inaugurar um spa de luxo que custou R$ 15 milhões e cuja mensalidade para desfrutar de banhos e saunas custará R$ 1.200. É o mais recente empreendimento de grande porte desse ramo no país.
"A procura impressionou", diz Tânia Ginjas, diretora e idealizadora do projeto. "Esperávamos inicialmente atender somente os moradores do condomínio [nove torres comerciais e residenciais], mas a quantidade de amigos e indicados chama a atenção."
Segundo ela, na Europa, os banhos termais e spas antiestresse já são bem difundidos, mas no Brasil o resultado surpreendeu. (JW)


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