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Setor de serviços será o carro-chefe desse mercado
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora a comercialização de
artigos de marca seja o carro-chefe do mercado de luxo, é a
oferta de serviços sofisticados
que deverá puxar o faturamento do setor nos próximos anos.
Atualmente, estima-se que
hospedagens de alto padrão,
restaurantes cinco estrelas,
centros de relaxamento, saúde
e beleza e academias respondam por 22% do faturamento
desse tipo de negócio no país.
Pelos cálculos da consultoria
MCF, os serviços de alto padrão
deverão participar com mais da
metade das receitas do setor
em cinco anos.
"Empresas dos mais variados
ramos investem em treinamento de funcionários e se
preocupam mais com um atendimento de qualidade", diz
Carlos Ferreirinha, da MCF.
"Isso vai de supermercados a
companhias aéreas, passando
por hotéis e restaurantes."
Segundo ele, o Brasil avança
rápido nessa direção. Há uma
década, quando o país iniciou a
abertura aos importados, os investidores acreditavam que o
país iria demorar a criar mercado para esse tipo de consumo.
O Shopping Cidade Jardim,
na zona oeste de São Paulo, acaba de inaugurar um spa de luxo
que custou R$ 15 milhões e cuja
mensalidade para desfrutar de
banhos e saunas custará R$
1.200. É o mais recente empreendimento de grande porte
desse ramo no país.
"A procura impressionou",
diz Tânia Ginjas, diretora e
idealizadora do projeto. "Esperávamos inicialmente atender
somente os moradores do condomínio [nove torres comerciais e residenciais], mas a
quantidade de amigos e indicados chama a atenção."
Segundo ela, na Europa, os
banhos termais e spas antiestresse já são bem difundidos,
mas no Brasil o resultado surpreendeu.
(JW)
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