da Redação

Os reajustes dos combustíveis neste ano seguem uma promessa do governo de fazer os preços internos dos combustíveis acompanhar os do petróleo no exterior. E as notícias no momento não são boas para o consumidor, já que o petróleo continua a sua escalada de preços no mercado externo.
No final de 98, o barril de petróleo recuou para US$ 9,42, o menor valor desde 1986. A Opep se reuniu e resolveu diminuir o volume de óleo fornecido até que os preços se recuperassem. O barril atingiu US$ 19,40 ontem.
Enquanto a tendência for de alta no exterior, os combustíveis devem continuar subindo internamente. O acordo com o FMI prevê que o governo não tenha déficit na conta petróleo, o que seria impossível subsidiando os preços internos dos combustíveis.
O consumidor terá não só o aumento dos custos na bomba dos postos de serviços, mas também o de outros itens indiretamente, já que os combustíveis são fator importante de pressão na inflação. Dados da Fipe indicam que os combustíveis vêm sendo um dos principais itens de pressão inflacionária nas últimas semanas.



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