DA REPORTAGEM LOCAL

A Federação do Comércio do Estado de São Paulo prevê aumento de 1% a 2% para o comércio paulista neste ano. A expectativa no início de 2002 era de expansão de 4% a 5%.
As altas taxas de juros, a ansiedade do mercado por conta da troca de governo e as elevadas taxas de desemprego assustam os consumidores, na análise de economistas da federação.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) também previa, no início deste ano, crescimentos da ordem de 3% nas vendas a prazo e de 5% nas vendas à vista.
"As oscilações não permitem mais fazer previsões", afirma Emílio Alfieri, economista da associação. De janeiro a agosto, a procura pelo crediário caiu 0,9% e as vendas à vista subiram 9,3% na comparação com 2001.
Esse crescimento nas vendas à vista, segundo Alfieri, está muito atrelado ao pagamento da correção do FGTS. E também ao fato de que há um ano o país vivia a crise do racionamento de energia e o consumo estava contido.
Os lojistas estão torcendo para que o Banco Central reduza a taxa básica de juros (Selic), uma das formas de incentivar o consumo. (FF)


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