DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Secretaria do Tesouro Nacional descartou, por ora, o cancelamento de gastos já assumidos com investimentos -alternativa de que o governo dispõe para reduzir o tamanho da conta de pagamentos pendentes no próximo ano.
Houve cancelamento de gastos no final do mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e no início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
Em resposta a questionamento da Folha, o Tesouro traduziu como uma rotina dos ministérios lançar despesas feitas num determinado ano para pagamento no ano seguinte.
"O que tem sido verificado em anos anteriores é que os ministérios optam por quitar os restos a pagar e inscrevem despesas do Orçamento vigente em restos a pagar para o ano seguinte", informa o Tesouro.
Pesquisa no Siafi mostra, no entanto, um crescimento no volume de gastos não-quitados. O Tesouro não estimou o volume de despesas que deixarão de ser pagas até o final do mandato do presidente Lula.


Texto Anterior: Novo governo terá volume recorde de contas pendentes
Próximo Texto: Bolsa mantém alta embalada pelo 2º turno
Índice