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Para Fiat e Gerdau, crise não afetou demanda no Brasil
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os empresários Cledorvino
Belini, presidente da Fiat, e
Jorge Gerdau, da área siderúrgica, disseram ontem que a crise não afetou a demanda em
ambos os setores no Brasil. Eles
garantiram que vão manter os
planos de investimentos.
A Fiat pretende investir R$ 6
bilhões até 2010. Segundo Belini, a escassez de crédito internacional não será um empecilho porque a montadora tem
recursos para financiar os projetos. "Uma das missões da nossa empresa é gerar caixa para
fazer investimentos", afirmou.
Para ele, o setor automobilístico pode sofrer uma desaceleração no ritmo de crescimento,
o que é natural depois de alguns
anos de alta dos negócios, mas
não vai haver queda. "Estamos
falando de crise há um ano. E
no mês passado, o setor automobilístico vendeu 32% a mais
que no ano passado".
Gerdau admitiu que uma
parte do mercado americano,
onde sua empresa tem filiais,
desacelerou, principalmente
no setor de aços especiais. Mas
o executivo afirmou que a demanda mundial por aço continua aquecida. Nos próximos
três anos, a Gerdau vai investir
R$ 4 bilhões no Brasil.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, reafirmou ontem que o governo adotará "medidas pontuais" para
evitar a queda das exportações,
como garantir crédito aos exportadores para Adiantamento
de Contrato de Câmbio. Diante
da insistência dos jornalistas
para comentar os efeitos da crise, disse que "por enquanto nós
não temos a crise que vocês
querem que eu diga que existe".
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