São Paulo, sexta, 4 de abril de 1997.

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PREÇOS
Assinatura residencial vai subir de R$ 2,70 para R$ 10 a partir de maio
Tarifaço na telefonia eleva pulso local em 61% hoje

da Sucursal de Brasília

O governo anunciou ontem mudanças generalizadas nas tarifas de telefonia, que, em média, serão elevadas em 3,1%. Subirão a assinatura básica residencial, o pulso local e a ficha telefônica. Ligações interurbanas e internacionais ficarão mais baratas. As tarifas de celular não serão alteradas.
Em 1º de maio será iniciado o processo de extinção do sistema de autofinanciamento, pelo qual paga-se R$ 1.117, por uma linha telefônica. A partir dessa data, será possível pagar apenas a taxa de instalação de R$ 300. O autofinanciamento acaba definitivamente em 1º de julho.
As alterações nas tarifas serão escalonadas. Hoje mudam as tarifas internacionais (queda de 19,8% em média), o pulso telefônico local (alta de 61%) e a ficha telefônica (alta de 20%).
Em 19 de maio, mudam as tarifas interurbanas (queda de 46,6%) e sobem as assinaturas básicas residenciais (270,3%), não-residenciais (59,2%) e de tronco (59,3%).
A assinatura básica residencial, a tarifa com maior percentual de reajuste, passará de R$ 2,70 para R$ 10.
Inflação
A equipe econômica calculou o impacto dos reajustes nos índices de inflação. O mais afetado será o IPC da Fipe, que subirá 0,8089% -0,3702% com os reajustes de hoje e 0,4387% a partir de maio.
O INPC, do IBGE, sofrerá impacto de 0,4658%, segundo os cálculos da área econômica do governo. O IGP, da Fundação Getúlio Vargas, sofrerá impacto de 0,4003%.
Em nota à imprensa, o Ministério das Comunicações disse que as mudanças nas tarifas ``contribuirão para a redução do `custo Brasil''', devido ao barateamento das ligações interurbanas e internacionais -as tarifas que subirão não foram mencionadas.

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