DA ASSOCIATED PRESS

O presidente Hugo Chávez apertou mais o controle do governo sobre os recursos de energia da Venezuela, cumprindo ameaças de punir empresas internacionais que resistam ao controle governamental sobre campos petroleiros.
A Venezuela tomou o controle de dois campos de petróleo, da francesa Total e da italiana Eni, depois que as empresas se recusaram a cumprir uma exigência de transferir suas operações à estatal Petroleos de Venezuela, a PDVSA, anunciou ontem Rafael Ramirez, ministro venezuelano do Petróleo.
"As duas empresas resistiram a se ajustar às nossas leis", declarou ele. "Os campos agora retornam ao total e absoluto controle da PDVSA."
Até que a PDVSA assumisse o controle dos campos, no sábado, a Total e a Eni vinham operando sob contrato. Algumas outras empresas, como a Exxon Mobil, decidiram vender suas participações em campos que poderiam sofrer o mesmo tratamento.
Empresas petroleiras privadas operavam independentemente 32 campos de petróleo na Venezuela, sob contrato com o governo. Mas a Venezuela exigiu no ano passado que esses contratos fossem alterados para criar joint ventures mistas que dariam à PDVSA pelo menos 60% de participação em cada campo.
Ontem, o barril do petróleo subiu 0,17%, para US$ 66,74, na Bolsa Nova York.


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