São Paulo, terça-feira, 04 de junho de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Procurador analisa se ato pode ser suspenso

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador Luiz Francisco de Souza, do Ministério Público Federal em Brasília, pode pedir na Justiça até a próxima semana a suspensão da intervenção na Previ. "Em um exame preliminar, essa intervenção é ilegal. Preciso dos documentos para analisar mais a fundo e decidir, na próxima semana, se entro ou não com uma ação judicial para suspender esse ato", afirmou Luiz Francisco.
O procurador requisitou à Secretaria de Previdência Complementar cópia de nota técnica de ontem, que foi produzida pelo órgão e usada como base para decretar a intervenção na Previ.
Segundo o procurador, documentos relativos à entidade -relatórios da Secretaria de Controle Interno (órgão vinculado à Presidência)-, da Secretaria de Previdência Complementar, vinculada ao Ministério da Previdência Social, e do Tribunal de Contas da União indicariam que "as falcatruas encontradas em regra são praticadas por dirigentes indicados pelo governo".
Além disso, pela legislação em vigor, conforme o procurador, a intervenção só poderia ser decretada em benefício dos participantes do fundo. "E como pode ser em benefício do participante se afasta da Previ os diretores eleitos por eles?", questiona.



Texto Anterior: Diretores saem e acusam o Opportunity
Próximo Texto: Intervenção reproduz confronto PSDB versus PT
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.