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Fundo diz que América Latina vai
crescer menos do que o previsto
DA REDAÇÃO
O diretor-gerente do Fundo
Monetário Internacional, Horst
Köhler, disse ontem, em Frankfurt, que as perspectivas de crescimento para a América Latina deverão ser revisadas para baixo.
Afirmou ainda que a atual crise
brasileira é um "problema político" -e não econômico.
Köhler afirmou que a recuperação da economia mundial está
"bem encaminhada" e deverá se
acelerar no segundo semestre. O
diretor previu que os EUA e a
União Européia deverão crescer
neste ano mais do que o estimado
anteriormente.
Quem está indo contra a corrente é mesmo a América Latina.
Com o aprofundamento da crise
argentina e o contágio de outros
países da região, o Fundo já reconhece que as estimativas de expansão na economia dos países
da região não será atingida.
Em relação ao Brasil, o diretor
do Fundo afirmou que os fundamentos econômicos não justificam a turbulência financeira. A
explicação para a insegurança seria a eleição de outubro. "Os mercados e os analistas sofrem de um
ataque histérico", afirmou.
Köhler destacou ainda que "Lula afirmou claramente que manterá a atual política fiscal" e disse
que o Brasil é "um caso totalmente diferente do argentino". "Ainda
há muito o que fazer [no Brasil",
mas já houve grandes conquistas", afirmou.
No que diz respeito à Argentina,
afirmou que é "possível" que haja
um novo pacote de ajuda financeira, assim que o país faça as reformas exigidas pelo Fundo.
"Queremos chegar a um acordo
com a Argentina", disse.
O diretor do FMI disse que a subida do euro diante do dólar é
apenas uma correção de um longo período de depreciação. "É
bom que isso ocorra", disse.
Com agências internacionais
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