São Paulo, terça-feira, 04 de setembro de 2007

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Uso de capacidade sobe, mas entidade não vê problema

DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA

O nível de utilização da capacidade instalada, usado como um indicador do quanto a indústria pode expandir sua produção sem provocar aumento nos preços, voltou a crescer em julho: chegou a 82,5%, ante 80,5% em julho de 2006 e 82,4% em junho deste ano.
A CNI (Confederação Nacional da Indústria), porém, voltou a reafirmar que o patamar é normal e não preocupa. Segundo o economista Renato da Fonseca, da Unidade de Política Econômica da entidade, a partir do final do ano os investimentos já feitos pelas empresas terão surtido efeito e haverá queda no uso da capacidade instalada. A avaliação está baseada no fato de o país ter aumentado a produção e a importação de bens de capital (máquinas e equipamentos).
A preocupação atual da indústria, segundo Fonseca, é a possibilidade do Banco Central colocar um fim ao processo de redução da taxa de juros.
"Se a cada início de aumento da capacidade, aumentar os juros, a gente não vai crescer nunca", afirmou Fonseca.


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