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Costa e operadoras voltam a discutir telefone social
ENVIADA ESPECIAL A SALVADOR
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, tem reunião
marcada para hoje de manhã
em Brasília com os presidentes
das companhias telefônicas a
fim de rediscutir o projeto do
telefone social. Segundo ele, o
objetivo é aprimorar a proposta que foi anunciada na quarta.
Segundo Costa, o preço da
assinatura básica mensal pode
baixar em relação ao anunciado, de R$ 19,90, incluindo impostos. Uma das principais razões da renegociação é a constatação, pelo governo, de que o
produto não pode ser restrito a
famílias com renda de até três
salários mínimos, porque a Lei
Geral de Telecomunicações
obriga a isonomia de tratamento aos clientes. Costa disse que
o telefone social terá de ser oferecido a todos os assinantes.
Ele disse que trabalha para a
redução do valor da assinatura
básica, mas que ela terá de ser
feita de forma gradual. "Se eu
disser que a partir de amanhã
vou acabar com a assinatura
básica, perco o emprego. Na
mesma hora, eles [os dirigentes
das empresas] vão encontrar
um jeito de tirar o ministro das
Comunicações", disse Costa.
O ministro disse que tentará
encontrar um caminho com os
presidentes das empresas para
estender o telefone social a todos e rebatizou o produto
anunciado na semana passada
de Aice-2, numa referência ao
Aice (Acesso Individual de
Classe Especial), que está sendo
regulamentado pela Anatel
(Agência Nacional de Telecomunicações) e será lançado oficialmente em janeiro no próximo ano.
O ministro insistiu em que os
assinantes do plano básico
atual não pagarão tarifa diferenciada quando ligarem dos
telefones residenciais para os
telefones sociais, mas admitiu
que a tarifa de interconexão,
que recai sobre as operadoras,
será diferenciada.
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