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Pessoas de várias regiões de São Paulo convergem para áreas dinâmicas, em busca de oportunidades de emprego.
Em Pinheiros (Sudoeste 1), na rua Teodoro Sampaio, trabalha Márcio Farah, 30, gerente administrativo da empresa de crédito pessoal PanAmericano.
Ele apresenta o perfil provável do empregado da região. Trabalha no setor de serviços, tem carteira assinada, mais de 24 anos, 3º grau, é homem e ganha acima de seis salários.
Do outro lado da rua, porém, o motorista Antônio Felipe dos Santos, 38, vende CDs na calçada. Desempregado há cinco anos, Santos vem todos os dias de Santo Amaro para "aproveitar o movimento da região".
Com primeiro grau incompleto e renda mensal inferior a seis salários mínimos, Santos tem o perfil do desempregado. Se fosse mulher e tivesse menos de 24 anos, suas chances de trabalho seriam ainda menores, segundo o estudo do Desep.
Em direção a Pinheiros vai também Wagner Luiz Dias de Freitas, 32, supervisor de recursos humanos. Embora more na zona norte, Freitas procura emprego na sudoeste.
"Há mais empresas e oportunidades, principalmente nas regiões de Pinheiros, Vila Olímpia e Jardins", afirma.
Para Freitas, que é altamente empregável segundo os parâmetros da pesquisa, o problema não é o desemprego, mas o emprego com baixo salário.
(LUCIANO GRÜDTNER BURATTO)


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