DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do BC (Banco Central), Henrique Meirelles, avaliou ontem que a retomada do crescimento não trará redução imediata no desemprego. Segundo Meirelles, num primeiro momento, a expansão da produção é baseada na utilização de capacidade ociosa das empresas. Só depois é que elas vão investir na expansão de suas instalações, o que abriria novos postos de trabalho.
Integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social assistiram ontem a uma apresentação de cerca de duas horas de Meirelles sobre as perspectivas para a economia brasileira.
Depois do encontro, o ministro Tarso Genro, da secretaria especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, disse que o desemprego só deve começar a ceder a partir do ano que vem, quando se espera a consolidação do processo de retomada do crescimento econômico.
"Só com a economia crescendo a taxas de 3% ao ano, a partir de 2004, é que o emprego vai aparecer com mais facilidade", disse. O ministro se declarou "plenamente confiante" em relação à recuperação da economia brasileira.


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