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TST critica reforma das leis trabalhistas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Às vésperas do aniversário de
60 anos da CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho), o presidente do TST (Tribunal Superior do
Trabalho), ministro Francisco
Fausto, defendeu o documento,
que considera "uma sexagenária
jovial", e rechaçou a idéia de flexibilização das leis trabalhistas.
"A flexibilização não é o caminho", disse o ministro à Folha. Ele
argumentou que especialistas europeus "já deixaram claro que a
flexibilização não melhorou o
mercado de trabalho".
Na avaliação de Fausto, a CLT,
que entrou em vigor em 10 de novembro de 1943, "contemplou em
sua época o que havia de mais
avançado e melhor na legislação
social, e durante todo esse tempo
vem sendo modernizada, por isso
é um documento feito para ficar".
O ministro não acredita que o
aumento do número de trabalhadores na informalidade a partir da
década de 90 tenha sido fruto da
rigidez da CLT. "A informalidade
é resultado da fragilidade econômica do país. Direito do trabalho
não foi feito para proteger a economia de um país e sim para garantir e tutelar os direitos dos trabalhadores."
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