São Paulo, terça-feira, 04 de novembro de 2008

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Espaço cultural aguarda na fila dos dois bancos

IVAN FINOTTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de ser um aspecto de grande visibilidade para os dois bancos -talvez o de maior importância para os não-correntistas-, a cultura, como sempre, está em último lugar.
Sintomático: em 1995, o Espaço Banco Nacional de Cinema virou Espaço Unibanco após a incorporação do primeiro banco pelo segundo. Mas a mudança de nome aconteceu 40 dias após a fusão, o que dá uma medida da importância da cultura no mundo financeiro.
Hoje, são três os institutos em questão: o Itaú Cultural, o Moreira Salles e o Unibanco de Cinema.
Até meados deste ano, os cinemas Unibanco estavam ligados ao IMS (Instituto Moreira Salles), mas uma mudança recente separou as áreas de atuação, dando origem ao novo Instituto Unibanco de Cinema.
São 54 salas no país, cujos nomes devem seguir o da marca-mãe, como há 13 anos. O mesmo deve se passar com o Itaú Cultural, que só não muda se o novo banco mantiver o nome Itaú.
Já o Instituto Moreira Salles, que tem galerias e centro culturais espalhados por seis cidades, deve seguir como está. "Pouco antes de morrer, Walther [Moreira Salles, fundador do Unibanco] pediu aos filhos que cuidassem para que o instituto fosse financeiramente independente do banco. Esse processo já se completou há alguns anos", afirmou ontem o superintendente-executivo do IMS, Flávio Pinheiro.


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