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Espaço cultural aguarda na fila dos dois bancos
IVAN FINOTTI
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de ser um aspecto
de grande visibilidade para
os dois bancos -talvez o de
maior importância para os
não-correntistas-, a cultura,
como sempre, está em último lugar.
Sintomático: em 1995, o
Espaço Banco Nacional de
Cinema virou Espaço Unibanco após a incorporação
do primeiro banco pelo segundo. Mas a mudança de
nome aconteceu 40 dias após
a fusão, o que dá uma medida
da importância da cultura no
mundo financeiro.
Hoje, são três os institutos
em questão: o Itaú Cultural,
o Moreira Salles e o Unibanco de Cinema.
Até meados deste ano, os
cinemas Unibanco estavam
ligados ao IMS (Instituto
Moreira Salles), mas uma
mudança recente separou as
áreas de atuação, dando origem ao novo Instituto Unibanco de Cinema.
São 54 salas no país, cujos
nomes devem seguir o da
marca-mãe, como há 13
anos. O mesmo deve se passar com o Itaú Cultural, que
só não muda se o novo banco
mantiver o nome Itaú.
Já o Instituto Moreira Salles, que tem galerias e centro culturais espalhados por
seis cidades, deve seguir como está. "Pouco antes de
morrer, Walther [Moreira
Salles, fundador do Unibanco] pediu aos filhos que cuidassem para que o instituto
fosse financeiramente independente do banco. Esse
processo já se completou há
alguns anos", afirmou ontem
o superintendente-executivo do IMS, Flávio Pinheiro.
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