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GM vê melhora na Europa e desiste de vender a Opel
Montadora anunciará plano de reestruturação à Alemanha
DA REDAÇÃO
Em uma decisão surpreendente, a GM anunciou que pretende manter a Opel, a divisão
na Europa da maior montadora
americana. A empresa, que negociava a venda da unidade desde maio, disse que a decisão foi
motivada pela melhora do "ambiente de negócios" nos últimos meses para a companhia e
para o mercado na Europa.
Em setembro, a chanceler
alemã, Angela Merkel, que conduziu parte das negociações,
disse que o conselho da GM havia aceitado vender 55% da
Opel (em um negócio que envolvia ainda a britânica Vauxhall) para a companhia canadense Magna e para a russa
Sberbank. Pelo acordo, a montadora americana manteria
35% das ações, e os funcionários ficariam com 10%.
Agora, a General Motors diz
que pretende apresentar logo
um plano de reestruturação para os governos da Alemanha e
de outros países europeus e que
espera "uma avaliação favorável" por parte deles. Segundo os
cálculos da empresa, o plano de
reestruturação deve custar em
torno de 3 bilhões.
O presidente-executivo da
montadora, Fritz Henderson,
afirmou que a decisão se deve à
melhora dos negócios na Europa, ainda que o ambiente permaneça "prejudicado. "Ao
mesmo, a saúde financeira geral e a estabilidade da GM melhoraram significativamente
nos últimos meses, nos dando
confiança de que a unidade europeia possa ser reestruturada
com sucesso."
A venda das operações na
Europa fazia parte do processo
para a criação da "nova GM", a
montadora que foi formada
após o processo de concordata,
em julho. A montadora, que se
comprometeu a reduzir seu tamanho, recebeu US$ 50 bilhões do governo dos EUA em
troca de 61% de participação.
Ao vender a Opel, porém, ela
perderia uma importante plataforma no mercado europeu.
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