|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
OUTRO LADO
Empresário nega ter feito ameaça de devassa fiscal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Eugênio Staub confirmou
que ligou para Luiz Garcia, mas
negou a ameaça de devassa fiscal. "Não fiz ameaça de devassa
fiscal. O que fiz foi manifestar
minha reação pelo fato de ele
[Garcia] não ter comparecido à
reunião. Jamais poderia falar
em nome do secretário Everardo Maciel, a quem respeito",
disse, por meio de sua assessoria de imprensa.
A reunião a que Staub se refere foi convocada pela Receita, a
partir de pedido de um grupo
de fabricantes de celulares, e
não é a mesma relatada por
Garcia. Segundo Staub, Garcia
deveria ter ido a essa reunião,
mas não compareceu nem deu
satisfação.
O presidente da Gradiente informou, por meio de sua assessoria, que sua conversa com
Garcia foi "um alerta, considerando a indelicadeza que ele
[Garcia] teria feito com o secretário da Receita e a decepção
dos fabricantes com ele por não
ter comparecido à reunião". A
reunião serviria para tratar do
combate ao contrabando de celulares.
O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, negou
que tivesse conversado com
Staub sobre devassa no grupo
Algar. "Não tenho intimidade
com Staub", disse o secretário.
Maciel confirmou que houve
a reunião com o presidente da
Acel sobre a criação do cadastro, que houve desentendimento nessa reunião, mas que ele
não bateu na mesa nem disse
que iria se retirar da sala. "Nunca bati em mesa. Posso ser duro, mas não bato em mesa."
Segundo Maciel, a preocupação com o contrabando de celulares partiu das empresas fabricantes, mas que, para encontrar uma solução, seria necessário discutir a questão com
as operadoras.
Texto Anterior: Teles: Staub sofre acusação de "assédio fiscal" Próximo Texto: Contas bancárias: Fim do sigilo é autoritarismo, diz STF Índice
|