São Paulo, quarta-feira, 04 de dezembro de 2002

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OUTRO LADO

Empresário nega ter feito ameaça de devassa fiscal

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Eugênio Staub confirmou que ligou para Luiz Garcia, mas negou a ameaça de devassa fiscal. "Não fiz ameaça de devassa fiscal. O que fiz foi manifestar minha reação pelo fato de ele [Garcia] não ter comparecido à reunião. Jamais poderia falar em nome do secretário Everardo Maciel, a quem respeito", disse, por meio de sua assessoria de imprensa.
A reunião a que Staub se refere foi convocada pela Receita, a partir de pedido de um grupo de fabricantes de celulares, e não é a mesma relatada por Garcia. Segundo Staub, Garcia deveria ter ido a essa reunião, mas não compareceu nem deu satisfação.
O presidente da Gradiente informou, por meio de sua assessoria, que sua conversa com Garcia foi "um alerta, considerando a indelicadeza que ele [Garcia] teria feito com o secretário da Receita e a decepção dos fabricantes com ele por não ter comparecido à reunião". A reunião serviria para tratar do combate ao contrabando de celulares.
O secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, negou que tivesse conversado com Staub sobre devassa no grupo Algar. "Não tenho intimidade com Staub", disse o secretário.
Maciel confirmou que houve a reunião com o presidente da Acel sobre a criação do cadastro, que houve desentendimento nessa reunião, mas que ele não bateu na mesa nem disse que iria se retirar da sala. "Nunca bati em mesa. Posso ser duro, mas não bato em mesa."
Segundo Maciel, a preocupação com o contrabando de celulares partiu das empresas fabricantes, mas que, para encontrar uma solução, seria necessário discutir a questão com as operadoras.


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