São Paulo, segunda-feira, 04 de dezembro de 2006

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Bovespa depende de capital externo para manter alta

DA REPORTAGEM LOCAL

Se não houver dados econômicos mal recebidos pelo mercado global nas próximas semanas, a tendência é que o capital externo continue entrando na Bovespa e, conseqüentemente, ajudando a levá-la a mais um mês de ganhos.
Como os estrangeiros são atualmente o grupo de investidores que mais negocia ações na Bolsa de Valores de São Paulo, o humor desse segmento é fundamental para o resultado do mercado.
Em novembro, a Bolsa paulista acumulou valorização de 6,8%. No mês, até o dia 29, os negócios feitos pelos estrangeiros tinham saldo positivo de R$ 1,32 bilhão.
Isso significa que eles mais compraram que venderam ações nesse montante.
No mesmo período, o balanço das operações do investidor pessoa física ficou negativo em R$ 965 milhões. O saldo dos negócios dos investidores institucionais (principalmente fundos de pensão) foi negativo em R$ 1,6 bilhão no período.
Ou seja, se dependesse apenas do investidores locais, provavelmente a Bolsa paulista não teria conseguido subir no mês passado.
Por isso, é importante que o humor do mercado internacional não se altere muito para que a Bovespa siga em rota de alta.
Em agosto, quando o saldo dos negócios dos estrangeiros ficou negativo em R$ 1,2 bilhão, a Bolsa amargou queda mensal de 2,2%.
Já o processo de redução da taxa básica de juros da economia brasileira é positivo para o futuro do mercado acionário. Com juros menores, aplicações como os fundos DI e de renda fixa acabam rendendo menos. Isso pode levar mais investidores para a Bovespa, favorecendo altas em seus pregões.
(FV)


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