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Bovespa depende de capital externo para manter alta
DA REPORTAGEM LOCAL
Se não houver dados econômicos mal recebidos pelo mercado global nas próximas semanas, a tendência é que o capital externo continue entrando na Bovespa e, conseqüentemente, ajudando a levá-la a
mais um mês de ganhos.
Como os estrangeiros são
atualmente o grupo de investidores que mais negocia ações
na Bolsa de Valores de São Paulo, o humor desse segmento é
fundamental para o resultado
do mercado.
Em novembro, a Bolsa paulista acumulou valorização de
6,8%. No mês, até o dia 29, os
negócios feitos pelos estrangeiros tinham saldo positivo de
R$ 1,32 bilhão.
Isso significa que eles mais
compraram que venderam
ações nesse montante.
No mesmo período, o balanço das operações do investidor
pessoa física ficou negativo em
R$ 965 milhões. O saldo dos negócios dos investidores institucionais (principalmente fundos de pensão) foi negativo em
R$ 1,6 bilhão no período.
Ou seja, se dependesse apenas do investidores locais, provavelmente a Bolsa paulista
não teria conseguido subir no
mês passado.
Por isso, é importante que o
humor do mercado internacional não se altere muito para que
a Bovespa siga em rota de alta.
Em agosto, quando o saldo
dos negócios dos estrangeiros
ficou negativo em R$ 1,2 bilhão,
a Bolsa amargou queda mensal
de 2,2%.
Já o processo de redução da
taxa básica de juros da economia brasileira é positivo para o
futuro do mercado acionário.
Com juros menores, aplicações
como os fundos DI e de renda
fixa acabam rendendo menos.
Isso pode levar mais investidores para a Bovespa, favorecendo altas em seus pregões.
(FV)
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