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Outro lado
Empresas e fiscal não são encontrados
DA SUCURSAL DO RIO
A Folha deixou recado no
escritório de Fernando Fragoso, advogado do fiscal
Francisco Ribeiro Cunha
Gomes, o Chico Olho de Boi,
mas não obteve retorno. O
fiscal é apontado como o
principal envolvido no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
A reportagem esteve na
sede das Organizações Farinha Pura, mas não conseguiu falar com o funcionário
do setor administrativo
identificado como Paulo nas
escutas.
A Folha contatou e deixou
recado no escritório do advogado da Salinas, Eduardo
de Moraes, mas não obteve
resposta. Também ligou para a sede da empresa para falar com o funcionário Pietrângelo, que não estava.
O dono do Salão de Barbearia Camões, em Copacabana, que se identificou apenas como Loureiro, negou
ter pago propina em troca de
não-fiscalização ao negócio.
O barbeiro confirmou o
diálogo com o fiscal Cândido
Pereira Machado, mas disse
que o interlocutor pedia o
pagamento de "empréstimo
pessoal" no valor de R$ 700.
"Eu tinha uma dívida com
ele no valor de R$ 700. Não
tinha nada a ver com extorsão ou fiscalização."
O Ministério Público do
Rio afirma que a versão do
barbeiro, apesar da citação
da escuta no relatório, é a
mais provável.
A Andarella informou que
não havia ninguém para comentar o caso ontem no início da noite.
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