São Paulo, terça-feira, 04 de dezembro de 2007

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Outro lado

Empresas e fiscal não são encontrados

DA SUCURSAL DO RIO

A Folha deixou recado no escritório de Fernando Fragoso, advogado do fiscal Francisco Ribeiro Cunha Gomes, o Chico Olho de Boi, mas não obteve retorno. O fiscal é apontado como o principal envolvido no esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
A reportagem esteve na sede das Organizações Farinha Pura, mas não conseguiu falar com o funcionário do setor administrativo identificado como Paulo nas escutas.
A Folha contatou e deixou recado no escritório do advogado da Salinas, Eduardo de Moraes, mas não obteve resposta. Também ligou para a sede da empresa para falar com o funcionário Pietrângelo, que não estava.
O dono do Salão de Barbearia Camões, em Copacabana, que se identificou apenas como Loureiro, negou ter pago propina em troca de não-fiscalização ao negócio.
O barbeiro confirmou o diálogo com o fiscal Cândido Pereira Machado, mas disse que o interlocutor pedia o pagamento de "empréstimo pessoal" no valor de R$ 700. "Eu tinha uma dívida com ele no valor de R$ 700. Não tinha nada a ver com extorsão ou fiscalização."
O Ministério Público do Rio afirma que a versão do barbeiro, apesar da citação da escuta no relatório, é a mais provável.
A Andarella informou que não havia ninguém para comentar o caso ontem no início da noite.


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