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CONTRIBUIÇÃO
Empresa poderia pagar 0,46% em vez de 20%, diz estudo
DA REPORTAGEM LOCAL
Que contribuição poderia
ser paga pelas empresas no
lugar da contribuição patronal ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), de 20%
sobre a folha de pagamento?
Segundo o estudo "A desoneração da folha de pagamento - modificação da base
tributária", divulgado ontem
pela Trevisan Escola de Negócios e elaborado pela FGV,
bastaria uma CMF (contribuição sobre movimentação
financeira) de 0,4582% sobre os débitos para produzir
a mesma arrecadação.
Nesse caso, a troca não teria apenas efeito financeiro,
uma vez que a receita seria a
mesma, mas haveria expansão da economia, mais empregos e queda da inflação.
Em conseqüência, as empresas teriam mais recursos para investimento.
Com essa alíquota, o PIB
(Produto Interno Bruto, total de riquezas produzidas
pelo país em um ano) teria
avanço de 0,98%, o emprego
cresceria 0,92%, a inflação
teria queda real de 0,48%
(pelo IGP) e de 0,32% (pelo
IPC), enquanto a demanda
total subiria 1,09%.
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