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EUROPA UNIDA
Robert Rubin, secretário do Tesouro, afirma que a nova moeda européia será "como qualquer outra"
Dow Jones tem oscilação na estréia do euro
das agências internacionais
A Bolsa de Nova York fechou
com pequena alta de 0,03% no dia
da estréia do euro. O índice Dow
Jones, que reúne as ações mais negociadas, chegou a subir 1,3% em
meio ao otimismo dos investidores, que apostavam que a alta da
moeda européia em relação ao dólar pode beneficiar as exportações
norte-americanas.
Antes do fechamento, porém, o
Dow Jones caiu 50 pontos e foi
acionado um mecanismo para limitar suas perdas. A tendência de
alta foi retomada mais tarde, e o índice voltou a registrar ganhos.
Em meio à expectativa de que o
euro será rival do dólar, o governo
norte-americano divulgou ontem
novas declarações positivas sobre
a estréia da moeda européia.
Joe Lockhart, porta-voz da Casa
Branca (sede do governo dos EUA,
em Washington), afirmou que a
integração monetária européia vai
beneficiar a economia norte-americana.
"Os Estados Unidos sempre foram favoráveis a uma Europa integrada e o governo norte-americano apóia todo avanço em direção a
esse objetivo", disse Lockhart.
O porta-voz norte-americano
afirmou que os EUA não tinham
razão nenhuma para temer que o
euro seja um concorrente do dólar.
A afirmação foi semelhante à
comparação feita pelo secretário
do Tesouro norte-americano, Robert Rubin, que afirmou que o euro será "uma moeda como qualquer outra".
Rubin também disse ontem que
a moeda européia não representará uma ameaça à norte-americana
se o governo dos EUA mantiver
uma política orçamentária que
mantenha o dólar atrativo para os
investidores estrangeiros.
"O euro mostra mais uma vez o
quanto é importante que nos concentremos em nossa própria política", disse o secretário do Tesouro
norte-americano.
Rubin não quis comentar o fortalecimento que o euro teve ontem
em relação a várias moedas, inclusive ao dólar. Ele disse apenas que
os mercados financeiros vão continuar flutuando e que a preocupação dos EUA é "manter a casa em
ordem".
"O que for bom para a Europa será bom para os Estados Unidos,
uma Europa forte é bom para os
Estados Unidos", afirmou o secretário do Tesouro norte-americano.
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