|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
saiba mais
Ex-sindicalista, Lula dá espaço a movimento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O movimento sindical ganhou proeminência no governo Lula encontrando espaço para ver atendidas reivindicações históricas. Capitaneada por um ex-metalúrgico e sindicalista, a atual administração apresenta em
seus quadros ministros e integrantes do segundo escalão
oriundos dos sindicatos.
Pelo Ministério do Trabalho, já passaram dois sindicalistas de peso ligados ao PT e
ao seu braço sindical, a CUT
(Central Única dos Trabalhadores): o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) e o prefeito de São Bernardo (SP),
Luiz Marinho. Atualmente, o
ministério é ocupado pelo
pedetista Carlos Lupi, ligado
à Força Sindical.
Escalado por Lula para ser
o interlocutor direto dos movimentos sociais, o secretário-geral da Presidência,
Luiz Dulci, também provém
do mundo sindical. O ex-ministro Luiz Gushiken (Comunicação de Governo) é
outro exemplo de assessor
com origens no sindicalismo.
No governo Lula, os sindicalistas conseguiram criar
uma política de correção do
salário mínimo, garantindo
reajustes reais a cada ano.
Além disso, foram vitoriosos
ao levantar outras bandeiras,
como a correção da tabela do
Imposto de Renda.
A mais nova batalha dos
sindicalistas, que vem ganhando cada vez mais apoio
do governo, é a exigência de
contrapartidas de emprego
para empresas que recebem
recursos públicos.
Outra demonstração do
poder de fogo dos sindicatos
foi o fato de, ainda no primeiro mandato, entre as principais reformas encampadas
pelo governo figurar a sindicalista, uma antiga demanda.
Mas a falta de consenso
entre empresários e trabalhadores sepultou o plano de
reestruturar os sindicatos.
Texto Anterior: Imposto sindical arrecada R$ 1,6 bi em 2008 Próximo Texto: Com crise, mais empresas adotam redução de jornada, férias coletivas e "layoff" em SP e PR Índice
|