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Polêmica ambiental atrapalha PAC, reclama Lula
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a reclamar,
ontem, da polêmica ambiental
que está atravancando obras
importantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sobretudo nas áreas de
transporte e energia.
Em reunião com ministros
no Palácio do Planalto, o presidente disse que faria pessoalmente reunião reservada com a
ministra Marina Silva (Meio
Ambiente) e técnicos para discutir o tema, o que ocorreu no
final do dia de ontem.
As divergências em relação,
especialmente, à concessão de
licenças ambientais têm sido
motivo de atritos constantes
entre Marina Silva e a ministra
Dilma Rousseff (Casa Civil), espécie de coordenadora-geral do
PAC. Segundo relato de pessoas que estiveram presente ao
encontro, esse foi o único momento em que o presidente
mostrou-se aborrecido. A reunião durou cinco horas e os ministros fizeram uma apresentação prévia do balanço do PAC
que será divulgado na próxima
segunda-feira.
A ministra Dilma fez um resumo do andamento dos projetos anunciados até agora. Em
seguida, o ministro Alfredo
Nascimento (Transportes) destacou as obras que estão andando na sua área. Foi seguido pelo
presidente da Infraero, José
Carlos Pereira. Na seqüência
falaram o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) e o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.
Apesar das reclamações recentes do próprio presidente
Lula em relação ao andamento
das obras, o cenário traçado na
reunião que serviu como ensaio
geral do balanço do governo, foi
positivo. Graças, principalmente, à liberação de recursos
que ficaram do Orçamento da
União de 2006 para serem liberados este ano (os chamados
restos a pagar) a execução de
obras de infra-estrutura foi assegurada.
Na divulgação, prevista para
a manhã desta segunda-feira, a
ministra Dilma fará a apresentação do balanço geral do PAC.
Os demais ministros deverão
comparecer apenas para esclarecimento de dúvidas.
Também participaram da
reunião de ontem com Lula os
ministros Geddel Vieira Lima
(Integração Nacional), Paulo
Bernardo (Planejamento),
Márcio Fortes (Cidades), Franklin Martins (Comunicação Social), o secretário-executivo do
Ministério da Fazenda, Nelson
Machado, e o presidente do
BNDES, Luciano Coutinho.
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