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Outros Estados querem maior endividamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não
será o único beneficiado com
flexibilização de dívida. O
Rio, de Sérgio Cabral
(PMDB), já tem autorização
do governo para trocar dívida de US$ 240 milhões por
empréstimo em reais.
Além disso, Cabral negocia
mais espaço para dívidas nos
mesmos moldes de São Paulo. O governador Aécio Neves (PSDB-MG) já está fazendo uma revisão em suas
receitas futuras para também aumentar sua dívida.
Análises preliminares do Tesouro Nacional indicam que
o Estado tem condições de
tomar novos empréstimos.
Outros 11 governos estaduais já têm dívidas abaixo
do limite legal, que hoje é de
uma vez a receita do Estado,
segundo as cláusulas do contrato que os governadores
assinaram em 1998 e que
permitiu à União assumir a
dívida estadual em troca de
um ajuste fiscal.
Para esses governos, o Tesouro precisará contornar
outras dificuldades legais,
como o gasto excessivo com a
folha de pagamentos. As soluções serão dadas caso a caso, mas a ordem do presidente Lula é para que todos sejam atendidos.
As negociações com o governo federal ganharam fôlego a partir de março. Reunidos com Lula, que pediu
apoio para o PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento), os governadores reivindicaram um afrouxamento
nas regras do ajuste fiscal para que também pudessem investir. O presidente determinou então que a equipe econômica encontrasse uma
saída para o problema.
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