DO ENVIADO ESPECIAL A LISBOA

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi a Lisboa, como parte da delegação brasileira à 1ª Cúpula Brasil/União Européia, de olho não no conteúdo político mas em dinheiro vivo.
Sua agenda incluía, acima de tudo, encontro com representantes do Banco Europeu de Investimentos para tentar acertar parceria com o BNDES.
As comparações que Coutinho faz mostram o tamanho do dinheiro que o atraiu à Europa: enquanto o Banco Mundial, a mais tradicional fonte de financiamentos na América Latina, dispõe de US$ 10 bilhões, seu similar europeu pode usar seis vezes isso -US$ 60 bilhões.
O contato com o banco europeu já é inovador, pois os países latino-americanos habituaram-se a recorrer ao Banco Mundial e ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), ambos na esfera de influência dos EUA. (CR)


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