São Paulo, quinta-feira, 05 de setembro de 2002

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TELES

Aparelho pode ser usado como pré-pago ou pós-pago

Operadoras de telefonia de Minas e do AM lançam o celular híbrido

DA REPORTAGEM LOCAL

As operadoras de telefonia móvel Telemig Celular (Minas Gerais) e Amazônia Celular (região Norte do país) descobriram uma maneira de tentar diminuir o alto índice de usuários de celulares pré-pagos, que rendem bem menos que os aparelhos pós-pagos.
As duas empresas, controladas pelo grupo canadense TIW (Telesystem International Wireless), pelo banco Opportunity e por fundos de pensão, trabalham hoje com cerca de 70% de seus 2,8 milhões de clientes no sistema pré-pago. Ele é usado principalmente por pessoas de menor poder aquisitivo. Assim, uma vez esgotado o valor já pago, o telefone deixa de ser usado -até que um novo cartão seja comprado.
Com o novo "plano controle", as duas operadoras criaram um preço para o minuto falado, de R$ 0,59, mais alto que o R$ 0,82 cobrado nos pré-pagos. Mas elevaram a tarifa em relação ao R$ 0,49 cobrado no máximo para os usuários dos celulares pós-pagos.

Faturar mais
Com isso, a Amazônia e a Telemig esperam faturar mais com um produto mais flexível às necessidades do consumidor.
"Nossas pesquisas indicam que a maioria das pessoas que suspendem a utilização de um celular fazem isso porque não têm um produto adequado ao que precisam", afirmou ontem Ricardo Sacramento, superintendente de operações das duas companhias.
O "plano controle" exige que o usuário pague mensalidade de R$ 29, mas em troca oferece 40 minutos de ligações já incluídas no preço. Essa garantia de ligações (em qualquer proporção) não existia para os celulares pós-pagos das operadoras existentes no Brasil.
Da mesma maneira, os celulares pré-pagos em uso no país não exigem pagamento de mensalidade, mas o usuário tem um limite de uso conforme os cartões de ligações que comprar.
(LÁSZLÓ VARGA)

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