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BCs britânico e europeu mantêm juros inalterados
DA REDAÇÃO
DA FOLHA ONLINE
O BCE (Banco Central Europeu) decidiu manter em 4% a taxa de juros dos 13 países que usam o euro como moeda. Também reunido ontem, o Banco da Inglaterra (o banco central britânico) não alterou a sua taxa, que permaneceu em 5,75% -a mais alta do G7 (os sete países mais ricos do mundo).
O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, afirmou que o cenário para economia na zona do euro é favorável a médio prazo, mas disse que podem existir riscos inflacionários.
Segundo ele, "os fundamentos das economias da zona do euro indicam uma previsão propícia a médio prazo, pois os lucros das empresas e a produtividade continuam, o crescimento do emprego foi robusto e o desemprego caiu". No entanto, afirmou que, devido à volatilidade dos mercados financeiros, essa análise "está acompanhada por uma crescente incerteza", já que as expectativas para manter estáveis os preços têm "riscos em alta".
Os discursos de Trichet são acompanhados atentamente por analistas, que buscam inferir quais serão os próximos passos do BCE. Dessa vez, eles afirmam que os termos usados pelo dirigente apontam que um aumento na taxa de juros não é iminente, porém não está descartado.
No mês passado, o Fed (o BC dos EUA) anunciou um corte de 0,5 ponto percentual na sua taxa de juros, que passou a 4,75% ao ano, após 15 meses em 5,25%.
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