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Eletroeletrônico vê desaceleração
no ano que vem
DA REPORTAGEM LOCAL
A indústria eletroeletrônica vai fechar 2008 com faturamento de R$ 123,7 bilhões,
11% mais que no ano anterior. Mas há desaceleração à
vista em 2009, quando o faturamento deve avançar 7%,
segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria
Elétrica e Eletrônica).
"Mas o ano que vem não
deve ser uma catástrofe",
afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato, que,
antes da crise, esperava uma
expansão de 12% a 15%.
Além do crédito mais curto, a desvalorização cambial
foi o principal problema trazido pela crise. O setor não
reclama do atual patamar do
dólar, mas da oscilação brusca. "Para nós, o ideal é que o
dólar nunca tivesse caído a
menos de R$ 3", disse Paulo
Castelo Branco, da Abinee.
Celulose
A crise internacional paralisou fábricas, interrompeu
um meganegócio e arrastou a
maior empresa do setor no
país para uma crise financeira sem precedentes. Apesar
de tudo, o Brasil encerrará o
ano como o quarto maior
produtor mundial de celulose. Em 2007, era o sexto.
Segundo a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose
e Papel), a indústria nacional
vai produzir 12,85 milhões de
toneladas e ultrapassará
Suécia e Finlândia. Havia
chances de o setor alcançar
13 milhões de toneladas, mas
a crise abortou o plano.
Agora, o país ficará atrás da
China, do Canadá e do líder,
os EUA. Segundo Elizabeth
de Carvalhaes, da Bracelpa, a
nova posição do país no mercado mundial de celulose foi
conquistada pelo avanço da
produção, de 7,1%, e pelos recuos de Suécia e Finlândia.
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