São Paulo, sexta-feira, 05 de dezembro de 2008

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Eletroeletrônico vê desaceleração no ano que vem

DA REPORTAGEM LOCAL

A indústria eletroeletrônica vai fechar 2008 com faturamento de R$ 123,7 bilhões, 11% mais que no ano anterior. Mas há desaceleração à vista em 2009, quando o faturamento deve avançar 7%, segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica).
"Mas o ano que vem não deve ser uma catástrofe", afirmou o presidente da Abinee, Humberto Barbato, que, antes da crise, esperava uma expansão de 12% a 15%.
Além do crédito mais curto, a desvalorização cambial foi o principal problema trazido pela crise. O setor não reclama do atual patamar do dólar, mas da oscilação brusca. "Para nós, o ideal é que o dólar nunca tivesse caído a menos de R$ 3", disse Paulo Castelo Branco, da Abinee.

Celulose
A crise internacional paralisou fábricas, interrompeu um meganegócio e arrastou a maior empresa do setor no país para uma crise financeira sem precedentes. Apesar de tudo, o Brasil encerrará o ano como o quarto maior produtor mundial de celulose. Em 2007, era o sexto.
Segundo a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), a indústria nacional vai produzir 12,85 milhões de toneladas e ultrapassará Suécia e Finlândia. Havia chances de o setor alcançar 13 milhões de toneladas, mas a crise abortou o plano.
Agora, o país ficará atrás da China, do Canadá e do líder, os EUA. Segundo Elizabeth de Carvalhaes, da Bracelpa, a nova posição do país no mercado mundial de celulose foi conquistada pelo avanço da produção, de 7,1%, e pelos recuos de Suécia e Finlândia.


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