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AÇÕES
Participação da CSN na Vale vai custar R$ 2,57 bi
DA SUCURSAL DO RIO
A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) informou ontem
que sua participação na Vale do
Rio Doce -à venda para o Bradesco e a Previ, fundo de pensão
dos empregados do Banco do
Brasil- custará R$ 2,569 bilhões.
O valor, segundo a empresa, deverá ser pago até o próximo dia 15
de março.
A venda faz parte do contrato de
descruzamento de participações
entre a CSN, a Vale do Rio Doce e
seus principais acionistas, assinado no dia 31 de dezembro do ano
passado. A negociação durou
mais de um ano.
Novas participações
Pelo descruzamento, Bradesco e
Previ ficam com a participação da
CSN na Vale, e o grupo Vicunha
com as participações da Previ e do
Bradesco na CSN.
Segundo o comunicado da siderúrgica, as 32.926.078 ações que a
CSN possui da Valepar (empresa
que controla a Vale) serão vendidas na proporção de 53,17% para
a Previ e 46,83% para as empresas
Bradespar e Bradesplan, ambas
do grupo Bradesco.
Pela distribuição das cotas, os
cerca de 32% da Valepar que pertencem à CSN passarão a ser da
Previ e do grupo Bradesco na proporção de 17% para a primeira e
15% para o segundo.
A Litel, que engloba a Previ e
outros fundos de pensão, passará
a ter 41% da Valepar, enquanto o
Bradesco ficará com 37% -há
nessa parcela uma pequena participação do banco Opportunity.
Valor
O valor em reais da parte da
CSN a ser comprada pelo Vicunha ainda não foi informado,
mas, segundo o que foi divulgado
no ano passado, quando o
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou que financiaria o
descruzamento, o valor corresponde a aproximadamente US$
1,1 bilhão -o equivalente a R$
2,15 bilhões pela cotação do fechamento de ontem.
A Companhia Siderúrgica Nacional informou ainda que a liquidação financeira das operações
ainda está condicionada à aprovação final do financiamento do
BNDES ao grupo Vicunha e ao registro pela CVM (Comissão de
Valores Mobiliários) da emissão
de debêntures da Vicunha Siderúrgica para calçar os créditos que
a empresa receberá.
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