São Paulo, sábado, 06 de maio de 2006

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Venda para China terá controle menor

DA BLOOMBERG

O governo dos EUA pretende reduzir o alcance de uma proposta destinada a endurecer as restrições aos produtos tecnológicos exportados para a China, depois de enfrentar oposição de empresas norte-americanas que operam no país asiático.
A lista original, da qual constavam centenas de produtos cuja exportação seria alvo de regulamentação mais rígida, como peças para aviões, chips e máquinas-ferramenta, foi agora reduzida para apenas 46 itens.
Preocupado com a possibilidade de a China estar utilizando tecnologia civil norte-americana para expandir seu "know-how" na área militar, o governo Bush pôs em discussão em 2005 plano destinado a restringir as vendas de produtos tecnológicos para o país por meio da exigência de licenças especiais para a exportação de alguns itens, de investigações de antecedentes dos clientes e da supervisão mais ampla das transações.
A limitação do plano representa consolo parcial para exportadores como a fabricante de chips Intel e a fabricante de aeronaves Boeing, que se opuseram à proposta original, pois contam com a Ásia como motor do crescimento de vendas e investiram pesadamente em operações na China.
"O plano agora está melhor do que o que foi ventilado um ano atrás", disse Michael Burton, sócio do escritório de advocacia de Washington Miller & Chevalier, que representa as empresas solicitantes de licenças de exportação.
Os setores de computação, aviação e máquinas fizeram lobby contra o plano porque ele compromete a habilidade das empresas de expandir seus negócios na China.
Entre os produtos que continuarão sujeitos à exigência das licenças de exportação estão materiais nucleares, receptores de rádio digitais, câmeras, tecnologias para a produção de radares e sistemas de propulsão de foguetes, segundo documento preliminar.


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