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Venda para China terá controle menor
DA BLOOMBERG
O governo dos EUA pretende
reduzir o alcance de uma proposta destinada a endurecer as restrições aos produtos tecnológicos
exportados para a China, depois
de enfrentar oposição de empresas norte-americanas que operam
no país asiático.
A lista original, da qual constavam centenas de produtos cuja
exportação seria alvo de regulamentação mais rígida, como peças para aviões, chips e máquinas-ferramenta, foi agora reduzida
para apenas 46 itens.
Preocupado com a possibilidade de a China estar utilizando tecnologia civil norte-americana para expandir seu "know-how" na
área militar, o governo Bush pôs
em discussão em 2005 plano destinado a restringir as vendas de
produtos tecnológicos para o país
por meio da exigência de licenças
especiais para a exportação de alguns itens, de investigações de antecedentes dos clientes e da supervisão mais ampla das transações.
A limitação do plano representa
consolo parcial para exportadores como a fabricante de chips Intel e a fabricante de aeronaves
Boeing, que se opuseram à proposta original, pois contam com a
Ásia como motor do crescimento
de vendas e investiram pesadamente em operações na China.
"O plano agora está melhor do
que o que foi ventilado um ano
atrás", disse Michael Burton, sócio do escritório de advocacia de
Washington Miller & Chevalier,
que representa as empresas solicitantes de licenças de exportação.
Os setores de computação, aviação e máquinas fizeram lobby
contra o plano porque ele compromete a habilidade das empresas de expandir seus negócios na
China.
Entre os produtos que continuarão sujeitos à exigência das licenças de exportação estão materiais nucleares, receptores de rádio digitais, câmeras, tecnologias
para a produção de radares e sistemas de propulsão de foguetes,
segundo documento preliminar.
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