São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2008

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outro lado

Fundo e Audi negam fraudes na sociedade

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O fundo americano Matlin Patterson nega as acusações de que os ex-sócios brasileiros na Volo do Brasil, empresa que controla a companhia área de cargas VarigLog, foram laranjas do fundo para permitir a compra da VarigLog em 2006.
Segundo o Matlin, a composição acionária da Volo do Brasil na época da aquisição da VarigLog era de 80% das ações ordinárias (com direito a voto) dos brasileiros Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo e de 20% do fundo norte-americano. Já o capital total da empresa se dividia em 60% para o Matlin e 40% para os brasileiros.
Audi confirma a divisão acionária divulgada pelo fundo e refuta as acusações de que não teria aporte financeiro para compor a sociedade com o Matlin. O empresário diz que toda a operação de compra da VarigLog foi alavancada em empréstimos financeiros. "Qualquer empresário brasileiro faz negócio alavancado. Chamarem-me de laranja é um absurdo."
O Matlin também questionou a imparcialidade do juiz José Paulo Magano na condução do processo e entrou com uma representação contra ele ontem no Tribunal de Justiça do Estado. (MG)


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