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Fundo não diz que sim, mas também não nega pedido
MARCIO AITH
DE WASHINGTON
O FMI (Fundo Monetário
Internacional) não confirma
nem nega ter sido sondado
pelo governo brasileiro sobre a possibilidade de elaborar um novo programa para
cobrir o período da transição e proteger a economia
no início do novo governo.
Os poucos técnicos do
Fundo que se dispuseram a
falar sobre o assunto disseram ser "muito cedo para
pensar no assunto" e negaram semelhança entre a situação política brasileira e a
da Coréia do Sul em 1997,
que serviria como precedente. Mas não negaram que o
assunto tenha sido abordado durante conversas entre
eles e o presidente do BC
brasileiro, Armínio Fraga.
David Hawley, porta-voz
do Fundo, não quis falar sobre o assunto. Ele apenas
confirmou que Fraga visitará o FMI na próxima semana
para "atualizar o Fundo sobre os fatos no Brasil".
Outro funcionário do Fundo lembrou que, diferentemente de Lula, o oposicionista na eleição sul-coreana
era aliado histórico dos Estados Unidos.
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