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Teste coreano
faz petróleo
bater recorde
DA REDAÇÃO
O preço do petróleo na
Bolsa de Nova York subiu para um novo recorde acima
dos US$ 75 ontem, com a incerteza geopolítica pesando
nos mercados de energia.
A tensão nas Bolsas aumentou após a Coréia do
Norte realizar disparos de
teste de mísseis, anteontem.
Além disso, a disputa diplomática do Irã, segundo maior
produtor de petróleo da
Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), com os Estados Unidos
e outros países ocidentais
continua a manter os preços
altos, devido à preocupação
com possíveis interrupções
nas exportações do país.
O contrato de petróleo para entrega em agosto atingiu
US$ 75,40 durante o dia em
Nova York, antes de cair e fechar a US$ 75,19, em alta de
1,70%. O recorde intradia anterior havia sido de
US$ 75,35, em abril.
O barril do tipo Brent, vendido na Bolsa de Londres, fechou a US$ 74,05. Apesar de
o valor alcançado ontem ser
um recorde nominal (sem
descontar a inflação), o petróleo ainda não atingiu o recorde de preço real atingido
na década de 1970.
Demanda
"Todos pensavam que chegaríamos a um preço que
criaria uma destruição permanente da demanda. Mas a
demanda por gasolina está
subindo. Mais uma vez, o público norte-americano está
mostrando sua capacidade
de superar os altos preços da
gasolina", disse Phil Flynn,
analista da Alaron Trading.
Uma das preocupações dos
especialistas em relação à alta do petróleo é que os altos
preços de energia façam cair
o consumo nos EUA, levando
a recessão mundial.
Com agências internacionais
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