São Paulo, quinta-feira, 06 de julho de 2006

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Teste coreano faz petróleo bater recorde

DA REDAÇÃO

O preço do petróleo na Bolsa de Nova York subiu para um novo recorde acima dos US$ 75 ontem, com a incerteza geopolítica pesando nos mercados de energia.
A tensão nas Bolsas aumentou após a Coréia do Norte realizar disparos de teste de mísseis, anteontem. Além disso, a disputa diplomática do Irã, segundo maior produtor de petróleo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), com os Estados Unidos e outros países ocidentais continua a manter os preços altos, devido à preocupação com possíveis interrupções nas exportações do país.
O contrato de petróleo para entrega em agosto atingiu US$ 75,40 durante o dia em Nova York, antes de cair e fechar a US$ 75,19, em alta de 1,70%. O recorde intradia anterior havia sido de US$ 75,35, em abril.
O barril do tipo Brent, vendido na Bolsa de Londres, fechou a US$ 74,05. Apesar de o valor alcançado ontem ser um recorde nominal (sem descontar a inflação), o petróleo ainda não atingiu o recorde de preço real atingido na década de 1970.

Demanda
"Todos pensavam que chegaríamos a um preço que criaria uma destruição permanente da demanda. Mas a demanda por gasolina está subindo. Mais uma vez, o público norte-americano está mostrando sua capacidade de superar os altos preços da gasolina", disse Phil Flynn, analista da Alaron Trading.
Uma das preocupações dos especialistas em relação à alta do petróleo é que os altos preços de energia façam cair o consumo nos EUA, levando a recessão mundial.


Com agências internacionais


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