São Paulo, quarta-feira, 06 de outubro de 2004 |
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O VAIVÉM DAS COMMODITIES Alternativas viáveis A câmara do fumo vai solicitar ao governo alternativas viáveis para a reconversão das lavouras de fumo em outras culturas, conforme decisão tomada ontem. A reconversão faz parte de pedido da Organização Mundial da Saúde para a erradicação gradual do plantio do fumo no mundo. Agora é para valer O Japão assinou ontem decreto abrindo o mercado do país para as mangas brasileiras. O Brasil poderá exportar 5.200 toneladas da variedade "tommy atkins", o principal tipo produzido no país. Em 2003, o Brasil exportou 126 mil toneladas para EUA e Europa, o que gerou receitas de US$ 71 milhões. Laranja por lichia A China também deverá abrir o mercado para frutas brasileiras. Neste caso, os brasileiros poderão mandar frutas cítricas para os chineses e, em troca, devem importar lichia e longan, frutas típicas daquele país. Essa liberação deverá ser anunciada em novembro pelo presidente chinês, Hu Jintao, aqui no Brasil, segundo o Mapa. Em campo A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) enviou 60 técnicos para visitar 450 municípios brasileiros. Das pesquisas desses técnicos, sairá a primeira estimativa de safra 2004/5 a ser divulgada no próximo dia 21. Em alta Embora em pequenos volumes, os negócios com álcool aumentaram na semana passada no Estado de São Paulo. Os preços acompanharam e ficaram 5,7% maiores para o produto hidratado e 4,56% para o anidro, segundo pesquisa do Cepea/Esalq. Recorde no algodão A produção mundial de algodão deverá atingir o recorde de 23,5 milhões de toneladas na safra 2004/5, com aumento de 2,9 milhões de toneladas em relação ao volume de 2003/4. Os dados são do Icac (International Cotton Advisory Committee). Recuperação de estoques Já o consumo de algodão será de 21,9 milhões de toneladas. A produção, excedendo o consumo, vai tirar os estoques mundiais do menor patamar dos últimos nove anos e elevá-los a 9,3 milhões de toneladas. Os preços devem recuar 22%. Acima dos 20 milhões Os registros de exportações de soja em grão já indicam exportações de 20,1 milhões de toneladas neste ano, conforme dados da Secex e da Abiove referentes ao final do mês passado. Esse volume supera em 0,4% o do mesmo período do ano passado. Recorde no óleo A Secex mostra que os registros de exportação de óleo de soja já apontam para 2,56 milhões de toneladas até o final do mês passado, 29% mais do que no mesmo período da safra anterior. Comercialização baixa A comercialização dos produtos da safra de inverno está lenta no Paraná. Segundo o Deral (Departamento de Economia Rural), apenas 23% da produção de trigo deste ano foi comercializada. No caso do milho, as vendas dos produtores para cooperativas e indústrias somam 41% nas contas do Deral. E-mail: mzafalon@folhasp.com.br Texto Anterior: Mercado financeiro: Em novo recorde, petróleo vai a US$ 51,09 Próximo Texto: Trabalho: Greve não deverá se prolongar, avalia TST Índice |
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