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Planalto calcula ter 1 ano para buscar solução
VALDO CRUZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O governo Lula acredita
que tenha ganhado um prazo
de pelo menos um ano para
acelerar projetos no setor de
gás e evitar problemas graves
de abastecimento.
A idéia é discutir com a Petrobras se a melhor solução é
instalar usinas de regaiseficação ou garantir que todas
as termelétricas sejam bicombustíveis. Com usinas de
regaiseficação, é possível importar gás líquido e transformá-lo novamente em gasoso.
O prazo de construção das
usinas é de seis meses e o
custo é considerado elevado.
Essa foi a conclusão da
reunião de coordenação de
governo realizada ontem no
Palácio do Planalto, com participação de Lula e do ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner. O governo avalia que o "período crítico já foi resolvido" porque a
Petrobras derrubou uma decisão da Justiça de Mato
Grosso do Sul que determinava o fornecimento de gás
para uma empresa do Estado
com a qual não tem contrato.
A manutenção do abastecimento poderia gerar falta de
gás em outras praças.
Além disso, o começo da
temporada de chuvas leva os
níveis dos reservatórios de
água no Sudeste acima de
50% e dispensa a entrada em
operação das termelétricas
que usam gás para gerar
energia. A tendência é sobrar
combustível para outras finalidades, como o veicular.
Esse é o motivo da preocupação do governo com o Rio
de Janeiro, onde a demanda
por gás cresceu por causa do
estímulo ao uso desse combustíveis por veículos, principalmente táxi.
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