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Estudante opta
pela Bolsa para completar renda
DA REPORTAGEM LOCAL
Moradora de Ermelino
Matarazzo (zona leste de São
Paulo), a estudante Paula
Gabriela Carvalho, 23, decidiu que deveria arrumar um
forma de complementar a
renda da família de cinco
pessoas, sustentada só com
as aposentadorias dos avós.
Pensou em abrir uma franquia ou arrumar um emprego, mas escolheu comprar e
vender ações pelo "homebroker" (via internet).
No embalo do sucesso do
IPO da Bovespa, quando alguns investidores ganharam
até 52% no primeiro dia, a estudante pulou do investimento na poupança diretamente para as ações da
BM&F. Tomou emprestado
dinheiro do namorado para
fazer o pedido de reserva
-ela só tinha R$ 1.000, mas
as reservas começavam em
R$ 5.000. Como todos os interessados, acabou ficando
só com R$ 1.820 em papéis.
Vendeu as ações no primeiro
dia, pagou o namorado e
reinvestiu o dinheiro ganho
em ações da Ecodiesel e da
Kepler Weber, empresa de
equipamentos agropecuários. "Perdi com essas empresas, mas ganhei com a
BM&F. Leio tudo sobre as
empresas e o mercado. [A
Bolsa] vicia mesmo."
Só no IPO da BM&F,
253.707 pequenos investidores compraram ações, trazendo mais de 100 mil novos
investidores para a Bolsa. O
número de pessoas com contas na Bovespa mais que dobrou em 2007, atingindo
456.557 pessoas.
Segundo a Bovespa, só em
2007 o "homebroker" cresceu 153,50% no volume financeiro mensal. Foram
criados 683 clubes de investimento, o maior número de
registros em um único ano.
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