São Paulo, segunda-feira, 07 de janeiro de 2008

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Estudante opta pela Bolsa para completar renda

DA REPORTAGEM LOCAL

Moradora de Ermelino Matarazzo (zona leste de São Paulo), a estudante Paula Gabriela Carvalho, 23, decidiu que deveria arrumar um forma de complementar a renda da família de cinco pessoas, sustentada só com as aposentadorias dos avós.
Pensou em abrir uma franquia ou arrumar um emprego, mas escolheu comprar e vender ações pelo "homebroker" (via internet).
No embalo do sucesso do IPO da Bovespa, quando alguns investidores ganharam até 52% no primeiro dia, a estudante pulou do investimento na poupança diretamente para as ações da BM&F. Tomou emprestado dinheiro do namorado para fazer o pedido de reserva -ela só tinha R$ 1.000, mas as reservas começavam em R$ 5.000. Como todos os interessados, acabou ficando só com R$ 1.820 em papéis. Vendeu as ações no primeiro dia, pagou o namorado e reinvestiu o dinheiro ganho em ações da Ecodiesel e da Kepler Weber, empresa de equipamentos agropecuários. "Perdi com essas empresas, mas ganhei com a BM&F. Leio tudo sobre as empresas e o mercado. [A Bolsa] vicia mesmo."
Só no IPO da BM&F, 253.707 pequenos investidores compraram ações, trazendo mais de 100 mil novos investidores para a Bolsa. O número de pessoas com contas na Bovespa mais que dobrou em 2007, atingindo 456.557 pessoas.
Segundo a Bovespa, só em 2007 o "homebroker" cresceu 153,50% no volume financeiro mensal. Foram criados 683 clubes de investimento, o maior número de registros em um único ano.


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