São Paulo, quinta-feira, 07 de setembro de 2006

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Conta salário terá de ser pedida a banco

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os trabalhadores que quiserem ter o benefício da nova conta salário criada pelo governo precisarão informar, por escrito ou meio eletrônico até o início do ano que vem, que querem usar esse instrumento, indicar o novo banco para transferência dos recursos e encerrar a sua conta corrente antiga.
Isso, no entanto, não se aplica aos funcionários de empresas que já tinham convênios ou contratos assinados com instituições financeiras até o último dia 5 de setembro para pagamento da folha de salário. A situação dessas pessoas ainda será regulamentada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).
As regras para as contas que serão abertas a partir de agora, ou mesmo os contratos que venham a ser renovados até o final do ano, precisarão se adequar às novas normas no início de 2007, de acordo com a resolução divulgada ontem pelo Banco Central.
Pela forma como foi disciplinada, a conta salário poderá servir como um instrumento para os bancos se livrarem parcialmente de uma das maiores reclamações do sistema financeiro: o alto nível do recolhimento compulsório. Isso, no caso de o trabalhador não transferir seu dinheiro para um terceiro banco.
Como a conta salário será apenas um registro, se ele não determinar a migração dos recursos, o banco em que ele recebe poderá manter o dinheiro na conta salário e repassar para conta corrente vinculada à medida que o dinheiro for gasto, sem prejuízo para o correntista. Para o banco, a vantagem é que não há recolhimento compulsório sobre a conta salário. Isso, hoje, já é um expediente usado por algumas instituições por meio das contas de poupança.


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