São Paulo, terça-feira, 07 de outubro de 2008

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Petrobras reavalia plano estratégico devido à crise

"Novo cenário" pode mudar projetos, diz executivo

DA FOLHA ONLINE, NO RIO

A Petrobras admitiu ontem que está reavaliando a revisão de seu planejamento estratégico devido à crise nos mercados, mas mantém, por ora, a previsão de divulgar o novo plano no final deste mês.
"Estamos encerrando a revisão de nosso planejamento estratégico, mas vamos ter que dar uma reavaliada com esse novo cenário", afirmou o gerente-executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco.
A estatal faz hoje, em Angra dos Reis (RJ), cerimônia de batismo da plataforma P-51, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira-dama, Marisa Letícia, será a madrinha da embarcação.
A P-51 produzirá até 180 mil barris por dia de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural no campo de Marlim Sul. A unidade só começa a operar no final do ano e atingirá o pico de produção no segundo semestre de 2009. O custo total da plataforma foi de US$ 1 bilhão, elevado devido ao dólar e à alta do aço.
Será a primeira plataforma da Petrobras cujo casco foi construído integralmente no país, na Nuclep. O restante da embarcação foi feito no estaleiro BrasFels, em Angra. Com isso, o índice de conteúdo nacional da unidade ficará em torno dos 75%. Além da P-51, a Petrobras estima colocar em operação, entre novembro e dezembro, a P-53, com capacidade instalada semelhante.

Energia
Para o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), a crise mundial não irá afetar os investimentos na área de energia. "Não há nenhum problema de investimento no setor energético. O mundo inteiro precisa de energia. Haverá sempre interessados em investir fartamente no setor", disse ontem.


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