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Petrobras reavalia plano estratégico devido à crise
"Novo cenário" pode mudar projetos, diz executivo
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
A Petrobras admitiu ontem
que está reavaliando a revisão
de seu planejamento estratégico devido à crise nos mercados,
mas mantém, por ora, a previsão de divulgar o novo plano no
final deste mês.
"Estamos encerrando a revisão de nosso planejamento estratégico, mas vamos ter que
dar uma reavaliada com esse
novo cenário", afirmou o gerente-executivo de Engenharia
da Petrobras, Pedro Barusco.
A estatal faz hoje, em Angra
dos Reis (RJ), cerimônia de batismo da plataforma P-51, que
contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A primeira-dama, Marisa
Letícia, será a madrinha da embarcação.
A P-51 produzirá até 180 mil
barris por dia de petróleo e 6
milhões de metros cúbicos/dia
de gás natural no campo de
Marlim Sul. A unidade só começa a operar no final do ano e
atingirá o pico de produção no
segundo semestre de 2009. O
custo total da plataforma foi de
US$ 1 bilhão, elevado devido ao
dólar e à alta do aço.
Será a primeira plataforma
da Petrobras cujo casco foi
construído integralmente no
país, na Nuclep. O restante da
embarcação foi feito no estaleiro BrasFels, em Angra. Com isso, o índice de conteúdo nacional da unidade ficará em torno
dos 75%. Além da P-51, a Petrobras estima colocar em operação, entre novembro e dezembro, a P-53, com capacidade
instalada semelhante.
Energia
Para o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), a crise
mundial não irá afetar os investimentos na área de energia.
"Não há nenhum problema de
investimento no setor energético. O mundo inteiro precisa
de energia. Haverá sempre interessados em investir fartamente no setor", disse ontem.
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