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Analista aprova e sindicato critica
DA REPORTAGEM LOCAL
De forma geral, o novo acordo
com o FMI (Fundo Monetário Internacional) foi bem aceito por
analistas. O único ponto que desagrada a alguns economistas é a
flexibilização do superávit primário fiscal. Já os sindicalistas esperavam meta fiscal mais frouxa.
"Não gostei da redução do superávit em 2004 para compensar
o número maior deste ano. Acho
que o governo deveria ter mantido a meta de 4,25%", disse Sérgio
Werlang, diretor do Itaú, alegando que, com superávit fiscal
maior, a dívida cai mais rápido.
Para Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco, um superávit alto não freia o crescimento. "Na verdade, [...] abre espaço
para que o país volte a crescer, à
medida que garante a redução da
relação entre dívida e PIB e permite a queda dos juros."
Do lado oposto, os sindicalistas
esperavam uma redução maior
do superávit primário.
"A manutenção da média de superávit fiscal em 4,25% do PIB [...]
dificulta as possibilidades da expansão dos investimentos públicos", diz o presidente da CUT,
Luiz Marinho, em nota.
"Esse acordo é vergonhoso.
Manter essa meta fiscal significa
viver para pagar juros", afirma
Paulo Pereira da Silva, presidente
da Força Sindical.
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