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São Paulo, sexta-feira, 07 de novembro de 2003

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Analista aprova e sindicato critica

DA REPORTAGEM LOCAL

De forma geral, o novo acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) foi bem aceito por analistas. O único ponto que desagrada a alguns economistas é a flexibilização do superávit primário fiscal. Já os sindicalistas esperavam meta fiscal mais frouxa.
"Não gostei da redução do superávit em 2004 para compensar o número maior deste ano. Acho que o governo deveria ter mantido a meta de 4,25%", disse Sérgio Werlang, diretor do Itaú, alegando que, com superávit fiscal maior, a dívida cai mais rápido.
Para Octavio de Barros, economista-chefe do Bradesco, um superávit alto não freia o crescimento. "Na verdade, [...] abre espaço para que o país volte a crescer, à medida que garante a redução da relação entre dívida e PIB e permite a queda dos juros."
Do lado oposto, os sindicalistas esperavam uma redução maior do superávit primário.
"A manutenção da média de superávit fiscal em 4,25% do PIB [...] dificulta as possibilidades da expansão dos investimentos públicos", diz o presidente da CUT, Luiz Marinho, em nota.
"Esse acordo é vergonhoso. Manter essa meta fiscal significa viver para pagar juros", afirma Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical.


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